sexta-feira, 14 de maio de 2010

E-Books de Neurologia



Neurofacilitación. Técnicas de rehabilitación neurológica aplicadas a: Niños con parálisis cerebral o síndrome de Down; Adultos con hemiplejía o daño neurológico.

http://www.4shared.com/file/_lGl8AgR/Neurofacilitacin_Tcnicas_de_re.html
Idioma: Espanhol
Tipo de Arquivo: WinRAR

Tamanho 26,4MB
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Toward replacement parts for the Brain
Idioma: Inglês

Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 5,9MB


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The handbook of brain theory and Neural Networks

Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 34,4 MB
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The Clinical Science of Neurologic Rehabilitation (Contemporary Neurology Series, 66) (2003).
http://www.4shared.com/file/231777529/ad38481d/The_Clinical_Science_of_Neurol.html
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 8,8 MB


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The Circuitry of the Human Spinal Cord - Its Role in Motor Control and Movement Disorders
http://www.4shared.com/file/231765547/8bb323a7/The_Circuitry_of_the_Human_Spi.html
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 10,2 MB


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Textbook of Neural repair and rehabilitation
http://www.4shared.com/file/231758280/9e74d80/Textbook_of_Neural_Repair_and_.html

Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 8,1 MB


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Neurotransmitters, Drugs and brain Function
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 6,8 MB


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Neuroscience
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 33,9 MB


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Application of Muscle/Nerve Stimulation in Health and Disease
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 2,7 MB




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Motor Control and learning
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 3,1 MB




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Clinical Applications for Motor Control
Idioma: Inglês
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho 3,1 MB

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Neurologia para fisioterapeutas
http://www.4shared.com/file/231714205/e022a7f/cash_neurologia_para_fisiotera.html
Idioma: Português
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho:135MB


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Brachial Plexus Injuries
http://www.4shared.com/file/231516274/d185e5ae/Brachial_plexus_injuries.html
Tipo de Arquivo: PDF
Idioma:Inglês
Tamanho: 2,7 MB
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Adult Hemiplegia - Evaluation and Treatment
http://www.4shared.com/file/231512529/586eec84/Adult_Hemiplegia.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 98MB

E-books de Pediatria


Neste momento, esta página conta com 17 e-books de pediatria e 2 apostilas.


AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM NEUROLOGIA INFANTIL (monografia e material opcional)
Idioma: Português
Tipo de Arquivo: PDF

Tamanho: 1,1 MB

DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL (monografia e material opcional)
Idioma: Português

Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho: 822KB


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Pediatric Orthopedics for Primary Care Physicians
http://www.4shared.com/file/230631067/95e743f8/Pediatric_Orthopedics_for_Prim.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho:4,9MB



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Pediatric ortopedics in Practice
http://www.4shared.com/file/230638870/6183f928/Pediatric_Orthopedics_in_Pract.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 26,4MB


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Pediatric Trauma - Pathophysiology, Diagnosis, Treatment
http://www.4shared.com/file/230640723/f935ef15/Pediatric_Trauma_-_Pathophysio.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF (zipado)

Tamanho: 4,4MB


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Physical Therapy of Cerebral Palsyhttp://www.4shared.com/file/230642926/29c8fe1b/physical_therapy_of_cerebral_p.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF

Tamanho: 18,5MB




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Treating Neurodevelopmental Disabilities
http://www.4shared.com/file/230644791/7badc0a5/Treating_Neurodevelopmental_Di.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF (zipado)
Tamanho: 1,0 MB


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Treatment of Pediatric Neurologic Disorders
http://www.4shared.com/file/230649143/d6ea7bab/TreatmentofPediatricNeurologic.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 6,9MB

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Pediatric Neurology Essentials for General Practice
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: Arquivo de Ajuda Compílado do Windows
Tamanho: 8,6MB

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Pediatric Musculoeskeletal Disease - With Enphasis on Ultrasound
http://www.4shared.com/file/230559445/82b6476b/PaediatricMusculoskeletalDisea.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 4,5MB


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Occupational therapy in Childood
http://www.4shared.com/file/230558756/b85efeac/OT_in_Childhood.html
Idioma:Inglês
Tipo de arquivo: PDF

Tamanho: 4,5MB


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Occupational Therapy and Duchenne Muscular Dystrophyhttp://www.4shared.com/file/229923731/3bb112ae/Occupational_Therapy_and_Duche.html

Idioma: Inglês

Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 1,91MB


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Fracturas Infantiles - conceptos y principios

http://www.4shared.com/file/229901411/db08559e/Fracturas_Infantiles_by_Kalu.html
Idioma: Espanhol
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 1,91MB


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Fun With Messy Play
http://www.4shared.com/file/229900169/24e5eee5/1843106418_Fun_With_Messy_Play.html

Idioma: Inglês

Tipo de arquivo: PDF (zipado)
Tamanho: 1,91MB

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therapeutic exercise in developmental disabilities
http://www.4shared.com/file/229802188/ac34e8d3/therapeutic_exercise_in_develo.html
Idioma: InglêsTipo de arquivo: PDFTamanho: 14,2MB

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CerebralPalsy an information guide for parents
http://www.4shared.com/file/229786562/9b2feadc/CerebralPalsy_an_information_g.html
Idioma: InglêsTipo de arquivo: PDFTamanho: 368KB

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Paediatric Radiography
Idioma: Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 3,73MB
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Cerebral Palsy: Freeman Miller, E. Browne
Idioma: Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 49,1MB

Se quiser, pode também ler online no googlebooks clicando neste link:
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Bobath Concept: Theory and Clinical Practice in Neurological Rehabilitation

http://www.4shared.com/file/229685134/d1db6f3b/Bobath_Concept-Theory_and_Clin.html
Idioma: Inglês
Tipo de arquivo: PDF
Tamanho: 2,76MB

Sentado em "W"


Sentar em “W” (w-sit) refere-se a postura assumida quando a criança senta-se no chão, com as pernas posicionadas no formato de um W (veja a figura). Esta é uma das muitas posições que uma criança pode assumir enquanto brinca sentada. Em relação a isso, não há nada de errado, pois é normal que a criança transite entre diversas posturas enquanto participa de brincadeiras. De fato, a alternância entre posturas é extremamente benéfica para a criança, pois as transferências entre uma postura e outra ajudam a desenvolver os músculos do tronco e, principalmente, ajudam a formar as primeiras noções de equilíbrio e consciência corporal.
No entanto, se a criança assume insistentemente a postura em “W”, então esta preferência pode vir a gerar problemas não só ortopédicos, mas também em relação ao desenvolvimento motor normal.


O que a criança aprende enquanto brinca sentada
Como exemplificado acima, é normal que a criança modifique constantemente sua postura durante uma atividade lúdica, assumindo inclusive a postura em “W”, sem que isso seja considerado prejudicial. Quando brincam desta forma, as crianças desenvolvem e aprimoram o controle muscular, assim são capazes de realizar rotações de tronco, inclinações, transferências de peso laterais, reações de proteção e trabalham também a dissociação de cinturas. Estas habilidades são primordiais para o desenvolvimento motor das crianças, influenciando inclusive o desenvolvimento da dominância manual.
A relação entre controle de tronco e o desenvolvimento das habilidades manuais pode não ser imediatamente visualizado, porém é verdadeiro e essencial para o planejamento da estratégia terapêutica em crianças com disfunção neuromotora. Este assunto é muito bem explorado no livro “exatamente no centro” da fisioterapeuta norte americana Patrícia Davies (leitura recomendada para todos que pretendem se aprimorar em fisioterapia neurológica). Neste sentido invoco o dogma fisioterapêutico: “Para se ter um bom controle distal é preciso ter boa estabilidade proximal”. Em outras palavras, para escrever, utilizar talheres, ou qualquer outra atividade que exija controle distal, é preciso que o tronco seja estável e ofereça boa sustentação aos músculos que vão movimentar o braço.
Assim, se uma criança varia suas posturas sentadas e desenvolve o controle postural de tronco, então esta boa estabilidade proximal irá oferecer um melhor controle dos membros superiores permitindo que elas manipulem livremente os brinquedos e desenvolvam suas habilidades manuais.

Isto explica aquela estória meio doida de que as pessoas que não engatinharam têm dificuldades em usar a tesourinha para cortar papel. Não sei se você já ouviu isso antes, também não sei se isso é uma verdade ou se é só mais um dos mitos e lendas da fisioterapia, mas se considerarmos que o engatinhar ajuda a fortalecer os músculos abdominais (proximais), me parece razoável assumir que esta lenda talvez tenha algum fundo de verdade.


O que acontece com o controle de tronco quando a criança permanece sentada em “W”
Na postura em “W”, a criança experimenta um grande aumento da base de sustentação quando comparada com outras posturas sentadas, isso lhe garante maior estabilidade estática e menor necessidade de ajustes posturais. Para entender o que isso significa, podemos comparar ao que acontece com nosso equilíbrio quando, de pé, afastamos as pernas (em outras palavras: ampliamos nossa base de sustentação). Para quem nunca ficou bêbado, saiba que nesta postura fica muito mais fácil manter o equilíbrio, sendo inclusive possível voltar pra casa ainda como um ser bípede.
Mas voltando ao assunto: Quando sentada em “W”, o centro de gravidade dificilmente ultrapassará a sua base de sustentação (a área ocupada pelo “W”), desta forma, os músculos do tronco terão pouco trabalho para manter o equilíbrio. Obviamente equilíbrio e estabilidade são coisas boas, no entanto, a instabilidade é essencial para desenvolver reações posturais e força nos músculos do tronco.
O problema é que o “W” é tão estável que não permite à criança exercitar seu equilíbrio, também limita as rotações de tronco e as transferências de peso laterais como aquelas que realizamos para alcançar um objeto.
Uma criança pode escolher sentar-se em “W” simplesmente por não ter de se preocupar com equilíbrio enquanto manipula um brinquedo. Entretanto esta também é uma postura muito conveniente para crianças com disfunção neuromotora, particularmente naquelas com hipotonia de base. Assim, crianças com síndrome de Down, diplegia, e também naquelas com mielomeningocele (devido à fraqueza de tronco) podem preferir sentar-se em “W” por causa de sua dificuldade natural em manter o equilíbrio de tronco.
Como resultado, ocorre um atraso nas aquisições de controle de tronco e equilíbrio devido ao não uso. Como a rotação de tronco está comprometida na postura em “W”, a orientação na linha média é afetada. Além disso, pela falta de transferências laterais e da capacidade de cruzar a linha média (levar a mão esquerda a alcançar um objeto no lado direito do corpo), a criança tende a usar a mão direita no lado direito do corpo e a mão esquerda no lado esquerdo do corpo, afetando o desenvolvimento da dominação manual.


Ponto de vista ortopédico
Quando sentada em “W”, os quadris encontram-se no limite a rotação interna, predispondo a criança a problemas ortopédicos futuros. Nesta posição anormal, o risco de luxação do quadril é preocupante. Além disso, esta posição anormal favorece a instalação de encurtamentos e contraturas musculares, particularmente nos isquiotibiais, adutores do quadril e tríceps sural.
A posura em "W" também pode afetar o desenvolvimento ósseo, favorecendo a anteversão da cabeça do fêmur e rotação interna da tíbia.


O que fazer?
Se você lidando com uma criança sem disfunção neuromotora, orientações simples podem ser utilizadas com sucesso já a partir do primeiro ano de vida. Se você perceber uma freqüência na postura em “W”, basta ajudá-la a modificar a posição com suas próprias mãos, guiando-a, por exemplo, para a postura de pernas cruzadas e conversando com ela explicando que ela precisa endireitar as perninhas ou algo do gênero (para aqueles sem intimidade com o mundo infantil, não adianta nada falar algo como: por favor, rode externamente sua articulação coxo-femoral de modo a manter-se sentada em uma postura motoramente adequada). O fato de uma criança sem disfunção neuromotora sentar-se em “W” é muito mais um hábito do que uma necessidade. Assim, desencorajar o hábito é a melhor pedida.
Quanto às crianças com disfunção neuromotora, bem, agora o buraco é mais embaixo, pois se forem crianças que já se acostumaram ao “W”, elas podem ficar muito inseguras e irritadas ao serem forçadas a assumir qualquer outra postura sentada. Neste caso, a ajuda dos pais é fundamental para desestimular o sentar em “W” em casa. Além disso, envolver a criança em atividades lúdicas manuais nas quais elas permaneçam em qualquer outra postura que não o “W” irá ajudar no desenvolvimento dos músculos do tronco e desenvolvimento do equilíbrio.

Orientações domiciliares para hemiplégicos, tudo o que você sempre quis que os familiares soubessem, mas que ninguém jamais divulgou na internet


Olá Pessoal, estou de volta ! ! ! !
Acho que eu nunca tinha ficado tanto tempo sem dar notícias no blog. Foi mal galera... provassss... Mas chega de blá-blá-blá e vamos direto ao que interessa.
Retorno hoje ao cyberespaço, prosseguindo em minha missão de explorar novos sites, pesquisar novas idéias, divulgar inovações, audaciosamente indo aonde nenhum fisionauta jamais esteve. Pois bem, e para honrar este meu compromisso, quero compartilhar um site irado que encontrei em minhas andanças pela web.
Quero divulgar o site Therapy Library (http://therapylibrary.com/home.aspx) um site criado em 2008 para divulgar informações em fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Este é um site gratuito, mas você precisa fazer um pequeno registro para ter acesso às informações. O cadastro não demora mais do que 3 minutos e não precisa esperar para receber e-mail de confirmação. As informações são básicas, não espere encontrar nenhuma técnica inovadora. De fato são orientações simples porém bastante úteis para o dia a dia. Na minha opinião uma ótima fonte de recursos visuais para orientar atividades domiciliares aos pacientes.
Como eu disse, o único inconveniente é que está todo em inglês.
Traduzi algumas das orientações disponíveis. Aproveitem:




MOBILIDADE NO LEITO PARA HEMIPLÉGICOS
OBJETIVO:
Ajudar e treinar hemiplégicos na troca postural de supino para sentado na beira do leito.
INSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)
1- Paciente deitado em supino, o cuidador irá abordar o paciente pelo lado plégico para facilitar o manuseio
2- Dobre o joelho do lado não afetado
3- Role por sobre o lado afetado, com ou sem assistência.
4- Ao assumir o decúbito lateral, traga ambas as pernas para fora da cama. Use o braço do lado não afetado para empurrar o corpo para cima até alcançar a postura sentada.
5- O cuidador pode oferecer auxílio ajudando o paciente a terminar o movimento de sentar-se com segurança.
6- O cuidador permanece ao lado do paciente até que ele obtenha o equilíbrio necessário para se manter sentado com segurança.

RESPOSTA ESPERADA:
Ao final da atividade o paciente encontra-se sentado com segurança na beira da cama, com as pernas para fora e apoiadas no solo.

PRECAUÇÃO:
garanta movimentos sem dor tanto quanto possível. Os manuseios serão diferentes caso o paciente precise rolar por sobre o lado não afetado.



ASSISTÊNCIA PARA A TRANSFERÊNCIA DE SENTADO PARA DE PÉ
OBJETIVO: Auxiliar e treinar o paciente na transferência postural de sentado para de é de forma segura.

INSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)
1- Para maior segurança, o cuidador deve se posicionar próximo ao lado afetado do paciente.
2- O cuidador usa as próprias pernas para bloquear a perna afetada na altura do joelho e pé do paciente para evitar que a perna escorregue ou se dobre, e assim garantir uma descarga de peso adequada sobre o lado plégico. O paciente é orientado a inclinar o tronco para frente no momento de iniciar o movimento.
3- O paciente deve usar o lado sadio para ficar de pé, enquanto o cuidador ajuda elevando o quadril e/ou tronco do lado plégico
4- mesmo depois de ficar de pé, o cuidador deve se manter bloqueando o membro inferior parético par evitar que se dobre.

RESPOSTA ESPERADA:
Ao final da atividade, o paciente deve se manter de pé com segurnaça, realizando descarga de peso sobre o lado plégico.

PRECAUÇÃO:
A quantidade de apoio oferecida pelo cuidador vai variar de acordo com as habilidades do paciente. Dispositivos auxiliares como andador podem ser utilizados para aumentar o grau de segurança.


ATIVIDADES PARA DESENVOLVER EQUILÍBRIO EM HEMIPLÉGICOS NA POSTURA SENTADA
OBJETIVO:
Melhorar o equilíbrio de tronco e encorajar atividades de alcance de forma segura

INSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)
1- Cuidador posiciona-se no lado plégico. O cuidador então ajuda o paciente a realizar descarga de peso sobre o lado afetado.
2- O paciente então é orientado a alcançar objetos localizados no lado plégico, de forma a estimular a transferência e descarga de peso.
3- O paciente desloca o objeto para o chão utilizando o lado não afetado, com o objetivo de melhorar o controle de tronco. Esta atividade só é recomendada para pacientes com bom equilíbrio de tronco.
4- Pciente pode também inclinar-se para frente para alcançar objetos na linha média. A distância do objeto e consequentemente o grau de inclinação do tronco para frente vai depender do controle de tronco do paciente.
5- Para fortalecer a extensão de tronco e gerar inclinaçãopélvica anterior, o paciente pode ser solicitado a alcançar objetos acima da cabeça.
6-7 - Para rotação de tronco, o paciente é solicitado a transportar objetos de um lado para o outro. O cuidador deve posicionar-se por detrás do paciente se (e somente se) o paciente não tiver risco de cair para frente.

RESPOSTA ESPERADA:
O paciente vai ser capaz de manter=se sentado co segurança

PRECAUÇÃO:
Garanta sempre a segurança do paciente. A quantidade de auxílio oferecida irá depender da habilidade do paciente em amnter o equilíbrio

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Sim, senhoras e senhores... estou de volta aos negócios...
hasta la vista

Terapia de espelhos em reabilitação

Observar o próprio reflexo em um espelho pode evocar experiências insólitas e até mesmo bizarras. Mas antes que alguém ache que resolvi falar sobre modelos anoréxicas ou sobre o sofrimento psíquico causado pela queda de cabelos, vou me adiantar e ir direto ao assunto:
Hoje vou falar de como um espelho é capaz de enganar o cérebro, e como este fenômeno pode ser utilizado em reabilitação.

Espelho, espelho meu...
A forma mais simples de se utilizar um espelho pra enganar o cérebro envolve a colocação de um membro por detrás de um espelho que está situado ao longo da linha média de um observador (Foto1). Este observador tenderá a perceber o reflexo como o membro que está escondido atrás do espelho. O mais intrigante é que isso não acontece só com a imagem estática, mas também com o movimento do membro que está sendo refletido. Percebam que usei o termo observador e não paciente. Isto porquê este fenômeno é comum a todos nós.

Figura 1 - O reflexo da perna esquerda cria a ilusão de se estar observando a perna direita.

Eu já fiz esta experiência, e posso dizer que após poucos segundos, a sensação é a de "ver através" da superfície do espelho, como se fosse realmente transparente, como se eu realmente estivesse observando o membro que está escondido por trás do espelho. É algo muito estranho, pois seu córtex frontal (lógico e racional) "sabe" que aquilo é um reflexo, mas a informação visual lhe diz que aquilo é realmente parte de seu corpo. E a coisa fica ainda mais estranha quando você movimenta o membro que está sendo refletido. Seu cérebro acredita que seu membro está se movendo, mesmo sem a informação proprioceptiva do movimento!
Como eu disse anteriormente... Bizarro!
Mas calma, existe uma explicação para isso.

O cérebro visual
Diversos estudos demonstram que existe uma estreita ligação entre as ações reais e as imaginárias. Foi observado, por exemplo, que tanto movimentos reais quanto imaginados, ativam as mesmas redes neurais; particularmente a área motora suplementar, o córtex pré-motor e o cerebelo.

Refletindo a respeito
Mas agora vamos ao que interessa: Como este fenômeno pode ser utilizado em reabilitação?
Neste sentido, existem quatro observações que podem ser especialmente relevantes para nós. Por conveniência, vamos supor que eu esteja me referindo a uma pessoa que esteja com a sua mão direita por trás de um espelho, enquanto observa a imagem refletida de sua mão esquerda.

(1) O feedback visual domina o feedback somatosensorial na representação cortical proprioceptiva.
Quando o espelho é ajustado de tal forma que a localização visual do braço direito seja diferente da localização proprioceptiva, a localização percebida da mão direita é deslocado em direção à localização visual.
Em outras palavras: O nosso cérebro prioriza o feedback visual em detrimento do feedback sensorial. É mais ou menos como a teoria da comporta de dor: Se eu tenho duas informações chegando ao cérebro. Uma visual e outra somatosensitiva; nosso cérebro irá preferir acreditar naquilo que ele está vendo em detrimento àquilo que ele está sentindo.

(2) A terapia com espelho aumenta a excitabilidade do córtex motor.
Este efeito depende de um grupo especializado de neurônios chamados neurônios-espelho. Estes neurônios são ativados tanto durante a observação de uma tarefa quanto durante a execução da tarefa em si.
Assim, ao observar o movimento da mão direita, o sistema de neurônios-espelho pode ativar os processos motores que estariam envolvidos no movimento da mão direita.

(3) Experiências sensoriais podem ser evocados a partir de informações visuais.
Passar uma escova apenas na mão esquerda dá a informação visual de que ambas as mãos estão sendo escovadas. Neste ponto uma experiência curiosa revela um fenômeno igualmente curioso: Após cerca de três minutos de escovação, muitas pessoas percebem a escovação em ambas as mãos, mesmo sabendo que a mão direita não foi escovada. Este tipo de fenômeno também foi observado em pacientes amputados, que às vezes percebemos um toque em seu membro intacto como também ocorrendo no membro amputado. Neste cada caso, a entrada visual substitui a (falta de) de entrada tátil, sendo suficiente para produzir o sensação de toque.

(4) A entrada visual aumenta a sensibilidade tátil.
A sensibilidade tátil evocada ao visualizar a imagem refletida, se mantém mesmo após a cessação da entrada visual, o que é importante, pois implica em mudanças de longo prazo no processamento cortical. E portanto de grande relevância, pois indica que os efeitos benéficos alcançados com a terapia utilizando espelhos não acabam depois que o paciente para de se olhar no espelho.

Aplicações Clínicas:
O uso de espelhos para a reabilitação - por favor, nada de rotular este recurso de espelhoterapia... tudo tem limites! - Parece ser bastante promissor em algumas situações específicas como o tratamento da dor fantasma de amputados. Recentemente, foram publicados trabalhos interessantes sobre a utilização deste recurso para o tratamento da síndrome de dor complexa regional tipo II (síndrome ombro-mão) e também na recuperação de movimentos em hemiplégicos pós AVC.
Vale a pena também ressaltar que os mesmos efeitos neurais, ou seja: ativação de áreas motoras e pré-motoras, também pode ser obtido ao se utilizar recursos de realidade virtual para "enganar o cérebro", como o caso clínico publicado em janeiro neste mesmo blog, sobre adolescentes com encefalopatia crônica que recuperaram movimentos da mão utilizando um video-game de realidade virtual.
Pra terminar, me comprometo a falar um pouco mais sobre este assunto, pois várias pessoas se manifestaram por e-mail e também em comentários logo nas primeiras 24 horas em que esta postagem foi ao ar.

Até logo p-p-p-pessoal ! ! !

Referências:
Is mirror therapy all it is cracked up to be? Current evidence and future directions. Pain 138 (2008) 7–10

Using Motor Imagery in the Rehabilitation of Hemiparesis Arch Phys Med Rehabil 2003;84:1090-2.

MIRROR THERAPY IN PATIENTS WITH CAUSALGIA (COMPLEX REGIONAL PAIN SYNDROME TYPE II) FOLLOWING PERIPHERAL NERVE INJURY: TWO CASES. J Rehabil Med 2008; 40: 312–314

Fisioterapia precoce pode prevenir o linfedema durante o primeiro ano após cirurgia de câncer de mama


Olá peopleeee,
Foi publicado recentemente No British Medical Journal, o artigo "Effectiveness of early physiotherapy to prevent lymphoedema after surgery for breast cancer: randomised, single blinded, clinical trial",
Que pode ser traduzido como "Efetividade de fisioterapia precoce na prevenção do linfedema após cirurgia de câncer de mama: Um estudo clínico cego e randomizado."

Algumas informações para situar o leitor quanto a importância deste trabalho:
O linfedema de membro superior é a complicação crônica mais significativa do tratamento de câncer de mama, sendo causado por um dano no sistema linfático, levando à retenção de líquidos e inchaço do braço. Afeta cerca de 71% das mulheres nos primeiros 12 meses após a cirurgia de câncer de mama e pode causar, além da alteração estética do braço, repercussões emocionais como ansiedade e depressão.

Portanto, não é preciso ser nenhum candidato ao prêmio Nobel para deduzir que o linfedema de membro superior afeta diretamente a qualidade de vida destas mulheres, desta forma sendo um assunto de extrema importância.

Este estudo analisou os efeitos da fisioterapia precoce, ainda nas primeiras três semanas pós cirurgia de câncer de mama. Foram identificadas 120 mulheres que haviam sido submetidos a cirurgia que envolveu a remoção dos gânglios linfáticos. Esta amostra foi dividida em dois grupos:

GRUPO INTERVENÇÃO:
Sessenta pacientes receberam fisioterapia precoce + informações sobre linfedema em três sessões semanais durante as três primeiras semanas após a cirurgia.

GRUPO CONTROLE:
Sessenta pacientes receberam apenas orientações sobre linfedema.

Para os fins deste estudo, a intervenção de fisioterapia incluiu drenagem linfática manual, massagem de tecido cicatricial e exercícios para o ombro. E as informações sobre linfedema foram feitas por meio de materiais educativos sobre o sistema linfático e conselhos sobre como evitar acidentes e prevenir a infecção.

Os dois programas duraram apenas três semanas e as pacientes foram reavaliadas na quarta semana após a cirurgia, mas o acompanhamento não parou por aí não. Elas foram novamente reavaliadas três, seis e 12 mês após a cirurgia. Acho importante relembrar que apesar do acompanhamento se extender por doze meses, o grupo intervenção só fez fisioterapia nas três primeiras semanas de acompanhamento.

116 mulheres completaram o período de um ano de acompanhamento. Destas, 18 (16%)desenvolveram linfedema secundário: 14 no grupo controle (25%) e quatro no grupo de intervenção (7%). Essa diferença foi estatisticamente significativa.

Logo de cara podemos concluir que a fisioterapia parece funcionar bem nestes casos. Afinal de contas, um quarto das mulheres do grupo controle desenvolveram linfedema ao longo do primeiro ano após a cirurgia, em comparação com apenas 7% do grupo intervenção.

Sem dúvida este estudo é encorajador e marca importantes pontos a favor de nossa profissão. Mas como toda boa pesquisa científica, para cada pergunta respondida, dúzias de novas questões são levantadas:
Qual parte do tratamento de fisioterapia foi o mais importante - o exercício, a massagem ou a drenagem linfática?
Todas as mulheres precisam de tratamento três vezes por semana durante três semanas, ou será que obtém os mesmos resultados com um tratamento menos intenso?
Ainda sobre a intensidade, será que um tratamento menos intensivo, porém mais prolongado, digamos: uma sessão por semana ao longo de nove semanas reduziria os casos de linfedema ?
Será que os efeitos benéficos duram mais de um ano?
Todas as mulheres com câncer de mama podem se beneficiar deste tratamento, ou apenas aquelas que têm um certo número de linfonodos axilares removidos?

Precisamos de mais pesquisas para responder a estas importantes questões.
Alguém se habilita?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ausculta Pulmonar

http://www.professorbrunetto.hpg.ig.com.br/Ausculta/ausculta_pulmonar.htm

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Programa Educacional de Eletrocardiograma

http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g5/menu.html

Programa Educacional de Ausculta Torácica

http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Os determinantes da marcha


Em 1953, Saunders e colaboradores, publicaram um trabalho no “Journal of Bone and Joint Surgery” no qual descreveram seis mecanismos de otimização da marcha humana. Estes mecanismos, batizados de "determinantes da marcha", teriam como objetivo reduzir o deslocamento do centro de gravidade durante a marcha.
Conhecer os determinantes da marcha é item obrigatório para quem pretende se aprofundar no estudo da marcha humana. Mas para aqueles que não estão interessados em passar divertidas horas lendo livros de biomecânica, basta entender que são estratégias para aumentar a eficiência e a conservação de energia durante a caminhada. Ou seja: são maneiras que o corpo humano encontrou para andar por mais tempo e se cansar menos.
Mas os determinantes da marcha não são só uma curiosidade teórica. Eles complementam sua análise da marcha e podem ser muito úteis ao fisioterapeuta para identificar mais rapidamente padrões alterados de movimento durante a marcha – e isso é particularmente importante, pois creio que assim como eu boa parte dos fisioterapeutas brasileiros não contam com um laboratório de marcha para avaliar seus pacientes.
Pois bem, chega de blá-blá-blá e vamos ao que interessa:

A MARCHA HUMANA - Entendendo o Deslocamento do Centro de Gravidade
A marcha é uma tarefa motora que envolve um padrão complexo de contrações musculares em diversos segmentos do corpo. A análise da marcha é feita dentro do evento definido como "ciclo da marcha", que é a descrição da seqüência de eventos que ocorrem em um membro inferior entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé.
Pensando em termos biomecânicos, a marcha pode ser vista como o deslocamento do centro de gravidade do corpo através do espaço com o menor consumo de energia possível.
Na verdade, esse consumo de energia não é constante. Isso ocorre devido a característica de aceleração e desaceleração e partidas e paradas dos membros inferiores, e ainda, devido ao deslocamento do centro de gravidade para cima e para baixo e de um lado para o outro.

A figura abaixo ilustra bem o deslocamento para cima e para baixo do centro de gravidade. Imagine uma criança que resolva riscar a vidraça de uma loja enquanto caminha despreocupada. Perceba que a linha traçada não será perfeitamente horizontal ao solo, na verdade ela se parecerá com uma onda, ou em termos mais apropriados: uma senóide, refletindo a subida e descida do centro de gravidade do corpo durante a passada.


Durante o ciclo da marcha, o centro de gravidade é deslocado duas vezes em seu eixo vertical. O pico se dá durante o meio da postura na fase estática quando a perna que sustenta o peso está vertical e seu ponto mais baixo quando as duas pernas estão sustentando peso com posição de apoiar o calcanhar e a outra em ponta de dedos. Linguagem técnica é meio difícil de entender né? mas vamos trocar em miudos: o ciclo da marcha envolve um passo com a perna direita e um passo com a perna esquerda, para cada passo, uma subida e uma descida do centro de gravidade.
Em relação ao deslocamento latero-lateral, este também comporta-se como uma senóide, a figura abaixo é um gráfico que demonstra os dois movimentos ocorrendo simultâneamente.




DETERMINANTES DA MARCHA

Para obter eficiência e conservação de energia durante a marcha, o deslocamento vertical do Centro de Gravidade deve ser minimizado. Os determinantes da marcha, são estratégias de movimento que justamente reduzem a magnitude dos deslocamentos do Centro de Gravidade pois se o nosso centro de gravidade subisse e descesse com grande amplitude, andaríamos "quicando". Além de ridículo, teríamos de nos adaptar a um gasto energético muito grande e a simples tarefa de ir a esquina comprar pão seria uma verdadeira malhação.
Vamos deixar o silly walk de lado e voltar a nos concentrar nos seis determinantes da marcha:

(1)Rotação Pélvica:
Durante a marcha, realizamos um movimento de dissociação de cinturas. A pelve faz um movimento alternado de rotação para a direita e para a esquerda de cerca de quatro graus. Com o membro inferior vertical e o pé apoiado no solo, para uma passada é necessário flexionar e estender os quadris. Uma vez que a pelve é uma estrutura rígida, o movimento ocorre alternadamente em cada quadril a qual passa de uma rotação interna para externa durtante a fase de apoio.A rotação pélvica é o mecanismo que permite que a pelve rode sobre um eixo vertical de maneira a avançar o quadril que entra em flexão e recuar o quadril que entra em extensão. Ao se realizar esta discreta rotação, o corpo pode "economizar movimento", pois diminui a necessidade de flexão e extensão de quadril necessários para o passo.

(2) Inclinação Pélvica:
Durante os movimentos de flexão e extensão dos quadris ocorre oscilação para cima e para baixo do tronco. A inclinação pélvica durante a marcha reduz esses movimentos verticais do tronco, de modo que quando o membro esta apoiado em sua maior altura, a pelve inclina-se para o lado em balanço (como se fosse um "trendelenburg”- veja na figura abaixo), e dessa maneira, a oscilação vertical no ponto médio da pelve fica menor. A propósito: A combinação da rotação com a inclinação pélvica fizeram a fama da Garota de Ipanema e das mulatas do Sargentelli.

(3) Flexão de Joelho na Fase de Apoio:
Ao terminar a fase de balanceio, o joelho encontra-se completamente extendido pouco antes do calcanhar tocar o solo. Neste momento, encerra-se a fase de balanço e inicia-se a fase de apoio. Quando o corpo avança sobre o membro que está apoiado no solo ocorre uma pequena onda de flexão de joelho, que é bem rápida, e tão logo o centro d egravidade tenha se deslocado por sobre o joelho, este volta a extender-se até a extensão total no fim da fase de apoio.
Mas para que serve esta pequena onda de flexão do joelho?
A flexão do joelho encurta o membro no início do apoio simples, reduzindo a altura do ápice da trajetória do centro de gravidade no plano sagital. Esse mecanismo ajusta o comprimento efetivo do membro inferior durante a fase de apoio, a fim de manter a altura do quadril a mais constante possível.

Eu sei que muita gente torce o nariz para gráficos, mas vale a pena analisar esse aqui de cima com um pouquinho de atenção. O joelho flete duas vezes durante o ciclo da marcha, neste momento, o que nos interessa é observar a primeira onda de flexão do joelho, que ocorre justamente na fase de apoio e está associada à resposta de carga. Além de reduzir o deslocamento vertical do centro de gravidade, esta pequena onda de flexão de aproximadamente 20 graus também serve para absorver parte da energia do impacto do mebro com o solo.

(4 e 5) O quarto e quinto determinantes da marcha dizem respeito a interação entre tornozelo, joelho e pé.
Os graus de flexão e extensão que ocorrem durante a fase de apoio entre estes três componentes são intimamente relacionados e previsíveis, e também atuam na minimização do deslocamento do centro de gravidade. no início do apoio o retropé “alonga” o membro inferior, e no final desta fase, é a flexão plantar do tornozelo que produz o seu “alongamento”. Isso ocorre a partir do momento em que o retropé se desprende do solo, e a flexão plantar do tornozelo faz com que o antepé efetivamente alongue o membro, reduzindo a queda do centro de gravidade no final do apoio

(6) Deslocamento lateral da pelve
Em cada passo, o corpo é desviado ligeiramente sobre a perna que apóia peso. O corpo desloca lateralmente de um lado para o outro aproximadamente de 4 a 5 cm em cada passada. Esse deslocamento aumenta durante a marcha se os pés estão mais separados e diminuem se os pés estão mais próximos um do outro e minimizam o deslocamento horizontal do centro de gravidade


Segundo Perry (1992), a interação destes determinantes representam uma melhora de 50% na eficiência da marcha. Entretanto existem muitas controvérsias sobre o tema. Diversos autores afirmam que todos os determinantes citados de fato existem, porém questionam o seu papel na amenização do deslocamento do centro de gravidade.